O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, declarou na reunião de um grupo restrito de países sobre a situação na Líbia, que a Itália fará "todo o possível" para ajudar o país árabe conforme o que for solicitado.
Segundo fontes diplomáticas internacionais, o premier italiano teria prometido que "faremos todo o possível, tudo aquilo que for pedido" para ajudar a Líbia, recordando que seu país já enviou médicos e remédios.
"Estamos recebendo refugiados líbios, reabrimos a embaixada em Trípoli, descongelamos 500 milhões de [euros em] bens" à disposição do Conselho Nacional de Transição (CNT), "pedimos à ONU para descongelar 2,5 bilhões de euros e pedimos para reabrir o Greenstream", o gasoduto que fornece gás líbio para Malta e Itália.
No campo da segurança, Berlusconi anunciou que a Itália também coloca à disposição lanchas para patrulhamento da costa líbia, e garantiu que continuará permitindo que as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) utilizem suas sete bases aéreas para a operação militar no país.
Tais medidas, apontou o chefe de Governo italiano, mostram que a Itália está tomando "medidas concretas para um país que quer sair da guerra e andar para a democracia", atestou.
O presidente do CNT, Mustafá Abdul Jalil, agradeceu o empenho da Itália e dos demais países europeus no apoio aos rebeldes líbios e afirmou que, que "se não fossem descongelados bem líbios, seria um sério problema para o país".
A reunião ocorreu em Paris e foi convocada pelos governos francês e britânico para discutir medidas de apoio à Líbia sob autoridade do CNT