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Procuradoria de Roma abre inquérito para investigar sequestro de médico italiano no Sudão

A Procuradoria de Roma abriu um inquérito para investigar o sequestro do médico italiano Francesco Azzarà, da ONG Emergency, ocorrido em Darfur, no Sudão, por homens armados.

O procedimento, aberto pela procuradora substituta Elisabetta Ceniccola, averiguará junto com a Chancelaria italiana e com órgãos investigativos se o crime faz parte de uma ação terrorista.

O voluntário italiano, sequestrado no sul de Darfur, estaria em boas condições físicas e psicológicas, segundo o vice-governador da região sudanesa Abdel Karim Mussa em declaração ao site Sudanese Media Center.

Ele garantiu que as autoridades locais estão prestes a prender os sequestradores e informou que um comitê de segurança foi formado apenas para acompanhar o caso.

Mussa defendeu que as organizações não-governamentais que atuam em Darfur devem seguir estritamente os procedimentos de segurança impostos caso queiram se locomover na região.

Uma das hipóteses é a de que três ex-voluntários da ONG, um guarda, um administrador e um médico, que haviam sido dispensados há pouco tempo, infiltraram-se no centro pediátrico da Emergency em Nyala e seqüestraram Azzarà.

Dada essa possibilidade, o vice-governador local esclareceu que as organizações que trabalham em Darfur "devem fornecer às autoridades competentes a lista dos nomes das pessoas" com quem trabalham, "em particular os motoristas e guardas".

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