O papa Francisco usou o Angelus celebrado na praça São Pedro, Vaticano, para pedir a libertação do padre jesuíta italiano Paolo Dall'Oglio, sequestrado na Síria há quase dois anos.
"Daqui a alguns dias, ocorrerá o segundo aniversário do rapto do padre Paolo Dall'Oglio, na Síria. Dirijo um apelo sincero e urgente pela libertação desse estimado religioso", disse o Pontífice. Em seguida, ele também se lembrou das vítimas de milícias no país árabe e em outras áreas de guerra.
"Não posso me esquecer também dos bispos ortodoxos sequestrados na Síria e de todas as outras pessoas que foram raptadas em zonas de conflito", afirmou Jorge Bergoglio, cobrando mais empenho das autoridades locais e internacionais.
O jesuíta desapareceu no dia 29 de julho de 2013, em Raqqa, considerada a "capital" do Estado Islâmico (EI), grupo jihadista que na época era chamado de Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil, na sigla em inglês).
Ele estava na cidade para tentar pacificar as relações entre curdos e fundamentalistas árabes e tentar a libertação de reféns na parte oriental da Síria. Contudo, se passaram mais de 700 dias desde as últimas notícias sobre o destino de Dall'Oglio, e, desde então, já circularam rumores de que ele teria sido assassinado.
