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Silvio Berlusconi diz que presidente da Itália tinha o “dever moral” de lhe conceder graça judicial

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi afirmou que o presidente Giorgio Napolitano tinha "o dever moral" de lhe conceder graça judicial, a qual anularia suas condenações.

"Tinha pedido a graça a Napolitano, mas sem apresentar nenhum ato formal. Disse que era um dever moral ele me conceder a graça", contou Berlusconi, envolvido em vários processos judiciais e condenado, no ano passado, a quatro anos de prisão por fraude fiscal. A sentença o fez perder seu mandato de senador.

A legislação italiana prevê três tipos de clemência: a graça, que deve ser concedida pelo presidente; e o indulto e a anistia, cujos casos são votados no Parlamento, com aprovação da maioria de dois terços.

"É uma sentença não só monstruosa, mas também ridícula. Vocês logo verão que logo tudo isso virá à tona", defendeu o ex-premier, em entrevista a um programa de televisão. Sua condenação a quatro anos de prisão foi posteriormente reduzida a um ano, o qual será cumprido com serviços comunitários em um asilo italiano.

"Estou absolutamente sereno, porque tenho certeza que [essa condenação] será um 'boomerang' para quem a quis", completou Berlusconi. "É ridículo pensar que posso me reeducar fazendo serviços comunitários e com conversas quinzenais com assistentes sociais". Segundo Berlusconi, o trabalho no asilo "será uma coisa agradável, que não representa nenhum sacrifício".

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