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Estudo revela que discriminação e racismo na Europa se mantém em níveis estarrecedores

O mais amplo relatório já realizado pela European Union Agency For Fundamental Rights, órgão da União Europeia, sobre discriminação e racismo revela dados considerados pelos analistas como estarrecedores.

 

Um total de 23.500 pessoas foram entrevistadas para o estudo que buscou avaliar, como nunca antes fora feito, aspectos relacionados ao problema, desde questões envolvendo a vida diária, como o acesso aos serviços de saúde e obtenção de empréstimos por parte de membros de minorias.

 

A discriminação perpassa o cotidiano dos imigrantes e minorias, seja no simples ato de comprar algum alimento, seja quando há necessidade de ir ao serviço de saúde.

 

Entre os que mais sentiram a  discriminação em um patamar classificado como de alto nível estão os norte-africanos que vivem na Itália. Em contrapartida, os ciganos não têm vida fácil em países como a Grécia e a República Tcheca. Na verdade,  nesse grupo, um em dois dos entrevistados disseram ter sido discriminados em razão de questões étnicas nos últimos 12 meses. Já entre os africanos o percentual supera um terço. 

 

Entre uma série de conclusões estarrecedoras, ela revelou que em média, um em cada dois romas e mais de um terço dos entrevistados africanos subsaarianos foram discriminados por sua etnia ao menos uma vez no último ano. Os brasileiros estão entre os que reclamam de sérios problemas que enfrentam em Portugal.

 

O problema se acentua pelo fato de que mais de 80% dos entrevistados reconhecer que não toma qualquer iniciativa para denunciar a discriminação por não acreditarem em qualquer medida e também porque consideram os episódios como banais, que sempre acontecem.

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