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Premiê da Itália visita Biden e defende teto ao preço do gás

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, e defendeu a necessidade de impor um teto temporário ao preço do gás natural para conter a disparada no custo da energia.

“A invasão da Rússia elevou o preço do gás a níveis muito altos. É necessário um teto para o preço do gás a nível europeu. Que a Europa seja unida na gestão, também financeiramente, dos desafios que enfrentamos, como a defesa, a reconstrução da Ucrânia, os custos da crise”, disse Draghi no Salão Oval, segundo fontes italianas.

Desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, a Itália tem negociado com mais países para o fornecimento de gás e, segundo estimativas do governo, a independência do combustível russo deve ocorrer no período entre 24 e 36 meses.

Atualmente, a Rússia é o maior exportador mundial de petróleo e o maior exportador de gás para a Europa. Por causa da guerra no território ucraniano, os países da UE e os Estados Unidos querem zerar suas importações, medida que pressionará o preço de commodities de energia no mercado internacional.

“A Líbia pode ser um grande fornecedor de gás e petróleo, não só para a Itália, mas para toda a Europa”. sugeriu o premiê italiano, reforçando que é preciso “trabalhar juntos” para estabilizar o país. Por sua vez, Biden garantiu que os Estados Unidos estão dispostos a aumentar a produção de petróleo, mas também quer manter as metas de transição energética. “A diversificação energética e a transição ambiental andam de mãos dadas”, enfatizou.

Em relação à segurança alimentar, os lideres defenderam que é preciso pedir à Rússia que “libere os grãos bloqueados nos portos ucranianos”. “Ainda há milhões de toneladas. Corremos o risco de uma crise alimentar na África”, alertou Biden.

Após o encontro, o presidente dos EUA comentou sobre o encontro com líder italiano em Washington. “Encontrei-me com o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, na Casa Branca com quem reafirmamos a forte e ampla parceria entre os EUA e a Itália e reforçamos o nosso compromisso permanente de apoiar a Ucrânia e impor custos na Rússia”, escreveu no Twitter.

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