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Mortes por drogas caem em Roma, porém cresce consumo de cocaína

O número de mortes provocadas pelo consumo de drogas diminuiu nos últimos dez anos em Roma, mas o consumo de álcool entre adolescentes e de cocaína aumentou no mesmo período, segundo dados divulgados pela Agência para as Toxicodependências da Prefeitura de Roma.

A média de mortes em 1983 era de 130 por ano, enquanto em 2007 o número de vítimas caiu para 83 por ano. O presidente da agência, Ignazio Marcozzi Rozzi, explicou as iniciativas realizadas pelo governo para o combate às drogas e os objetivos alcançados nesse período.

Ainda que a maioria das mortes seja provocada pelo uso de heroína, a média de vítimas fatais pelo uso de cocaína é de uma a cada sete, um dado que, segundo Rozzi, "poderia aumentar no futuro, visto que o mercado dessa substância, que custa entre 30 e 50 euros por grama, é mais acessível".

 

Foi registrada uma tendência de crescimento do uso de cocaína, enquanto o de heroína está se estabilizando. "As mortes por cocaína são difíceis de identificar porque ficam camufladas por derrames cerebrais ou infartos", explicou o presidente da agência.

Segundo Rozzi, o consumo de álcool por jovens entre 14 e 15 anos está "em crescimento", e o uso de diversas drogas em um mesmo dia também aumentou. "Em geral, são utilizadas diversas substâncias excitantes durante o dia, e antes de dormir, a heroína", disse Rozzi.

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