As autoridades da Colômbia e e da Itália desarticularam uma rede internacional formada por traficantes de drogas colombianos e a máfia da Calábria, dedicada ao envio de cocaína por via marítima entre os dois continentes com a captura de 13 pessoas, nove no país sul-americano e quatro no europeu.
Esta organização, com ramificações em Equador e Peru, era liderada na Colômbia pelo conhecido como "Capi", que foi capturado junto a seu filho, conhecido como "Junior", um sobrinho, conhecido como "Sobri" e um cunhado de "Junior" conhecido como "Camilo", assim como uma aeromoça, segundo um comunicado da Polícia.
Além disso, foram capturados os conhecidos como "Tocayo", "Primo" e "Juan Carlos", que eram os investidores da organização e um nono detido encarregado da logística dos envios e conhecido como "Primorio".
O modus operandi da organização consistia no envio de substâncias entorpecentes em contêineres com produtos como abacaxi, mandioca e alimentos enlatados através de empresas barqueiras adquiridas ou alugadas anteriormente pelos investidores.
Segundo o mesmo comunicado, na Itália a Polícia confiscou 557 quilos de cocaína e capturou na cidade de Trento os sócios dos traficantes colombianos: quatro pessoas pertencentes à máfia da Calábria, a Ndrangheta, identificados como Bruno Plutino, Alberto Testa, Michele Pesapane e Giovanni Marcheta.
