
O governo do Lazio informou que a região no centro da Itália registrou sete novos casos de febre do Nilo Ocidental, infecção causada por mosquitos contaminados, principalmente do gênero Culex.
Com o novo acréscimo divulgado pelas autoridades locais, o número total de infecções subiu para 28. Os testes positivos foram realizados no laboratório de virologia do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani.
Entre os sete novos casos registrados no Lazio, dois pacientes apresentaram sintomas neurológicos e cinco tiveram febre.
Ao todo, dos 28 casos confirmados, 11 pacientes estão hospitalizados; três receberam alta; 11 estão em tratamento domiciliar; dois estão em terapia intensiva; e um faleceu.
A província de Latina é a mais afetada pela febre do Nilo Ocidental, pois 26 casos foram registrados na área. Os outros dois aconteceram em Roma, mais precisamente em Anzio e Nettuno.
O vírus do Nilo Ocidental é transmitido por meio de picadas de mosquitos infectados, principalmente, os do gênero Culex. Eles têm como hospedeiros naturais algumas espécies de aves silvestres, que acabam atuando como “amplificadoras” do vírus.
Raríssimos são os casos em que o vírus é transmitido de outras formas, como transfusões de sangue, transplantes de órgãos ou de mãe para filho durante a gravidez. Não existe vacina contra a doença.
A maioria dos casos não é letal e estima-se que em menos de 1% das pessoas tenha problemas neurológicos graves. Além disso, a maior parte dos óbitos costuma ser de idosos com doenças pré-existentes. Os principais sintomas são febre aguda e mal-estar, anorexia, náusea e dores no corpo.