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Itália prende grupo que usava Bocelli e Travolta em fraude

A Guarda de Finanças de Varese, no norte da Itália, prendeu um grupo de sete pessoas que usou o nome e a imagem do tenor italiano Andrea Bocelli e do ator norte-americano John Travolta para vender um projeto imobiliário.   

Segundo a Procuradoria de Busto Arsizio, na província de Varese, a quadrilha induziu mais de 200 indivíduos, entre poupadores e investidores, a aplicarem um total de 20 milhões de euros (R$ 68 milhões) na construção de um complexo turístico de luxo.   

Inicialmente, o projeto seria levantado na República Dominicana, mas depois o grupo disse que seria em um atol perto do Blue Hole, o famoso "buraco azul" do Belize. No entanto, os terrenos onde o hotel supostamente seria construído não pertenciam à quadrilha, que também não tinha autorização ambiental para realizá-lo.  

 

Para convencer as pessoas a investirem no projeto, os criminosos se aproveitaram da imagem de Bocelli e Travolta, que eram apresentados como "sócios" e "embaixadores" da iniciativa, embora nunca tivessem ouvido falar nela. O próprio tenor italiano colaborou ativamente com as investigações ao descobrir que seu nome estava sendo usado na fraude.   

O grupo era comandado por dois italianos: o empreendedor Domenico Giannini, natural da província de Varese, mas que vivia em Lugano, na Suíça; e o corretor Fabio La Rosa, que residia em Santo Domingo, capital da República Dominicana. Durante um evento em Cannes, na França, em maio de 2014, Giannini conseguiu tirar fotos com Travolta e Bocelli para usar na promoção do hotel.   

Além de Itália, Caribe e Suíça, a quadrilha também operava no Reino Unido e em Luxemburgo. Seus integrantes responderão na Justiça por fraude agravada e captação financeira abusiva.   

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