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Relatório diz que consumo de drogas na Itália registrou queda no ano passado

O consumo de drogas na Itália registrou, em 2009, uma queda no número de usuários, em relação ao ano anterior, informou o governo italiano na apresentação do Relatório anual para o Parlamento sobre o uso de substâncias de estupefacientes e sobre o estado dos usuários.

No relatório apresentado na sede do governo italiano, Palazzo Chigi, pelo vice-secretário da Presidência do Conselho de ministros, Carlo Giovanardi, é possível verificar que em 2009 os consumidores diminuíram de 25,7% em relação ao ano anterior.

Em 2008 eram 3.934.450, em 2009 diminuíram para 2.924.500, houve uma inversão na tendência de crescimento que há anos se repetia.

Os motivos desta queda estriam ligados à crise econômica, que reduziu a disponibilidade de dinheiro. Para o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, "as boas notícias sobre a queda no consumo de estupefacientes na Itália premiam o compromisso do Governo e em particular do vice-secretário Giovanardi, num campo decisivo para o futuro do nosso país".

Segundo o premier "é graças a estes resultados que se melhora a qualidade de vida, liberando também recursos públicos para que sejam investidos em setores mais importantes como a assistência, saúde e pesquisa".

"Menos consumo e drogas significa tirar recursos da criminalidade organizada e do terrorismo internacional, diminuir o numero dos incidentes de trânsito e de crimes cometidos sob o efeito de substâncias estupefacientes, salvar os jovens das mortes por overdose e dos longos e difíceis processos de reabilitação", concluiu Berlusconi.

A queda no número de consumidores vale tanto para a população em geral como para a de estudantes entre 15-19 anos e se refere a todo tipo de droga.

Analisando os últimos 12 meses, percebe-se uma diminuição significativa do uso de maconha (9%) na população em geral, enquanto que entre os estudantes diminui o consumo em relação a todas as drogas menos dos estimulantes.

Os estudantes consumam mais cocaína que a população em geral (1,6% a consumiu nos últimos 30 dias contra 0,4%) e usa também muito mais maconha (12,3% contra 3%).

Em relação à população geral que consuma heroína, caiu o número de usuários ocasionais e ficou estável o número de quem a usa com frequência ou cotidianamente. O número de usuários ocasionais de cocaína também caiu.

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