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Rendimento dos títulos italianos supera 7%

O rendimento dos títulos públicos italianos, que representa juro com que o governo remunera os investidores que compraram papéis da dívida do país, superava os 7%, um novo recorde histórico desde a criação do euro e que é considerado insustentável, apesar do anúncio da renúncia em breve do chefe de governo, Silvio Berlusconi, que era desejada pelos mercados.

Nos últimos dias, a possibilidade de Berlusconi renunciar havia dado confiança ao mercado de ações italiano, que operou em alta e ao mesmo tempo aliviado pela pressão sobre o prêmio de risco.

O prêmio de risco italiano é medido a partir do diferencial entre o bônus nacional para dez anos e o alemão de mesmo prazo. Indica que os investidores exigem um rendimento maior para emprestar dinheiro à Itália.

Na semana passada, o Banco da Itália informou que tem condições de enfrentar uma dívida pública com juros de até 8% durante os próximos dois anos e com a economia estagnada.

A Itália, embora solvente, está bem endividada. O receio dos investidores é de que o país não tenha capacidade de sustentar esse nível de empréstimos a um custo mais alto. E, como é a oitava maior economia do mundo, um colapso seria sentido em toda a economia global.

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