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Roma inaugura abrigo para gays vítimas de violência

A cidade de Roma inaugurou a primeira casa de proteção LGBT para abrigar pessoas vítimas de violência familiar e discriminação sexual.

 

"Esta casa para nós é um refúgio porque Roma é vulnerável, as pessoas são encontradas nas ruas por causa de violência doméstica. É como se fosse uma vitória, retomar a vida", disse Flavio Ronzi, da Cruz Vermelha.

 

O "Refúgio LGBT" é um projeto realizado pela Cruz Vermelha de Roma, a ONG Gay Center da região de Lazio, da Prefeitura de Roma e da Igreja Valdense, que contribuiu com 8 mil euros para subsediar a estrutura.

 

Inaugurada pelo presidente da região do Lazio, Nicola Zingaretti, junto com o porta voz do Gay Center, Fabrizio Marrazzo, e o diretor da Cruz Vermelha Flavio Ronzi, a casa firmou parceria de mídia com o site gay.it.   

O refúgio, baseado no modelo francês (que hospeda mais de 2 mil pessoas por ano), pode abrigar oito pessoas, até 12 em caso de emergência. No entanto, é preciso que a vítima entre em contato com o Gay Help Line (800-713713) ou com o pronto socorro da Cruz Vermelha.   

Na estrutura trabalham 24 voluntários que apoiam os hóspedes no ponto de vista psicológico, legal, profissional e acadêmico. A estadia dura entre 6 e 12 meses e os jovens poderão trabalhar para obter uma renda.   

"Aqui nós damos aos jovens uma oportunidade na vida. Eu vivi uma situação semelhante aos 18 anos, quando não pude mais retornar para casa. Mesmo se você for maior de idade, você pode acabar vivendo debaixo da ponte. Aqui você pode ajudar muitas pessoas", afirmou Marrazzo.   

Nas redes sociais também foram criadas páginas contra a homofobia, onde os jovens vão poder se comunicar com os funcionários da casa. (Ansa)

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