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CEO da Fiat diz que Ferrari não está à venda

O CEO da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Sergio Marchionne, apresentou o plano industrial do grupo para os próximos cinco anos e garantiu que a Ferrari, uma das montadoras da holding, não está à venda.

"Não abrimos apenas um novo capítulo, hoje começamos a escrever um novo livro, é um grande dia. Existe um mundo no qual as pessoas não deixam que as coisas aconteçam, mas sim as fazem acontecer. É um mundo onde cada dia e cada novo desafio trazem uma oportunidade de criar um futuro melhor", disse o executivo.

Marchionne também afirmou "categoricamente" que a Ferrari não vai ser vendida a anunciou que o grupo decidiu estabelecer um teto de 7 mil unidades vendidas por ano pela montadora. "É uma escolha voluntária para manter a exclusividade da marca", declarou o CEO.

Segundo ele, esse volume poderia atingir 10 mil veículos por ano, caso aumente a população de alta renda nos países emergentes e nos seus mercados não tradicionais. Além disso, a Ferrari vai manter a estratégia de lançar um modelo por ano e de investir na Fórmula 1.

Em janeiro deste ano, a Fiat concluiu a aquisição de 100% do capital da Chrysler, dando origem à FCA, em uma operação que totalizou US$ 3,6 bilhões (US$ 8,1 bilhões). Com isso, decidiu-se levar a sede legal da empresa da Itália para a Holanda, enquanto a base fiscal foi transferida para Londres (Reino Unido). Assumir o controle total da montadora norte-americana era um desejo antigo da companhia italiana, que em 2009 ajudou a salvar a Chrysler da falência. Metas De acordo com o novo plano industrial, a marca Fiat terá que atingir o patamar de 1,9 milhões de automóveis vendidos em 2018 em todo o mundo, um aumento de 400 mil carros em relação aos 1,5 milhão de 2013. Para isso, a montadora pretende expandir suas vendas nos mercados da Ásia e da Oceania de 70 mil para 300 mil unidades.

Já na América Latina, o número de veículos comercializados deverá subir de 700 mil no ano passado para 800 mil em 2018. A marca ainda planeja lançar oito modelos nos países latino-americanos durante o próximo quinquênio, incluindo o novo Punto, o novo Palio e o novo Siena. Outra montadora pertencente à FCA, a Jeep, também pretende alcançar o patamar de 1,9 milhões de automóveis vendidos em 2018, o que representaria um crescimento de 160% em relação às 732 mil unidades de 2013. Assim como no caso da Fiat, esse crescimento deverá ser empurrado pelas vendas na América Latina (+50%) e na Ásia e Oceania (+45%).

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