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Padre italiano raptado na Síria teria sido executado

O padre jesuíta italiano Paolo Dall'Oglio teria sido assassinado logo após a sua captura por militantes qaedistas em julho de 2013, em Raqda, no norte da Síria.

As afirmações são de um desertor do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis), citado pela ONG Liga Síria pelos Direitos Humanos. Ainda faltam provas para apoiar as declarações.

De acordo com a Liga Síria para os Direitos Humanos, Abu Mohammed Assuri se apresentou como desertor do Isis. Assuri afirma que o jesuíta foi morto com 14 tiros de pistola calibre 9, no quartel general de Isis em Raqda, cidade comandada por organizações com inspirações qaedistas. A execução teria ocorrido duas horas após o sequestro de Dall'Oglio.

Até o momento as informações não foram confirmadas e nem foram divulgadas imagens relacionadas ao caso. O desertou não forneceu detalhes sobre o destino dado ao corpo do religioso.

Em junho de 2012, Dall'Oglio foi expulso pelo governo sírio após ter tomado abertamente posição em favor do plano de paz do então enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Kofi Annan. Em fevereiro de 2013, o religioso regressou à Síria do Curdistão iraquiano em uma "peregrinação da dor, do testemunho e da solidariedade com um povo inteiro", atravessando cidades e vilarejos bombardeados pelas forças do governo de Damasco. No dia 24 de julho do mesmo ano, o jesuíta apresentou um pedido pessoal ao papa Francisco, para promover "uma iniciativa diplomática urgente e inclusiva para a Síria", garantindo dessa forma "o fim do regime torturador e assassino" da família Assad. Ele foi raptado no dia 29 de julho.

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