Depois das questões ligadas à privacidade, os "scanners corporais" revelam-se agora lentos e ineficazes. Na Itália, após seis meses de teste, o governo vai abandoná-los, segundo o jornal Corriere della Sera.
O aparelho em teste em Roma já foi desligado e o mesmo deve ocorrer em breve nos aeroportos de Veneza, Palermo e Milão. A decisão final será tomada na segunda quinzena de outubro.
O presidente da Autoridade da Aviação Civil italiana diz que o tempo do controlo de cada passageiro é mais longo do que o controlo manual. Além disso, a frequência do "scanner" foi reduzida para não mostrar as partes íntimas, mas é precisamente nestas zonas que se podem esconder armas e explosivos.
Os "scanners corporais" começaram a ser testados após a tentativa de atentado no voo Amesterdão-Detroit no Natal passado.
No total, com seis meses de teste, Itália gastou dois milhões de euros.