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Sem Putin e Zelensky, negociações entre Rússia e Ucrânia começam. Itália pede paz

Durante a primeira rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia que acontece em Istambul, na Turquia, Kiev insiste em reforçar a “necessidade de um encontro direto” entre os presidentes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin.

“Outra questão importante é o encontro direto entre o presidente ucraniano e Putin, que por qualquer motivo, não pôde comparecer à Turquia”, afirmou o chefe de Gabinete da Presidência da Ucrânia, Andriy Yermak, citado pela imprensa turca.

Além disso, segundo publicação de Zelensky no X, a “prioridade da delegação ucraniana [em Istambul] é clara: o cessar-fogo é a prioridade número um”.

A Turquia, que está intermediando as negociações do confronto entre Rússia e Ucrânia, deu início nesta sexta aos encontros entre as delegações em formato “trilateral”, sem confirmar se haverá uma reunião frente a frente entre todos os presentes, que também conta com membros do governo dos Estados Unidos.

Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores de Ancara divulgadas na noite de quinta-feira (15), as negociações devem acontecer entre turcos, ucranianos e russos de um lado e entre turcos, americanos e ucranianos de outro.

“Ainda não está confirmado se teremos um encontro entre EUA, Rússia, Ucrânia e Turquia”, afirmou o ministro turco das Relações Exteriores, Hakan Fidan.

Devido à ausência de Putin em Istambul, Zelensky, que ontem se reuniu com o chefe de Estado turco em Ancara, Recep Tayyip Erdogan, decidiu não participar das reuniões, enviando o ministro da Defesa, Rustem Umerov, para liderar a delegação de Kiev.

Já o conselheiro de Putin, Vladimir Medinsky, comanda representantes do governo russo de segundo escalão. 

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, reforçou que a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura mais de três anos, deve acabar.

“Devemos insistir com determinação para alcançar um cessar-fogo incondicional e a paz.

A guerra [na Ucrânia] deve terminar”, disse Meloni.

Ontem “o mundo viu quem estava na mesa [de negociações] e quem não [estava]”, acrescentou a premiê italiana, referindo-se à presença de Zelensky na Turquia e à ausência de Putin.

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