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Itália recorda seis anos de terremoto em Amatrice

A Itália recordou os seis anos do terremoto de magnitude 6.0 na escala Richter que devastou vários vilarejos na região central do país, como Amatrice, e provocou a morte de 299 pessoas.

O abalo sísmico de 24 de agosto de 2016 destruiu o centro histórico da pequena cidade de Amatrice, que é conhecida como berço do molho à amatriciana, além de ter causado sérios danos na vizinha Accumoli.

A cidade italiana organizou uma missa, que foi conduzida pelo bispo de Rieti, Domenico Pompili, para homenagear as vítimas do terremoto.

Mesmo depois de seis anos da tragédia, os canteiros de obras e guindastes ainda fazem parte da paisagem de Amatrice, um dos municípios mais afetados pelo terremoto. A reconstrução é bem lenta, mas finalmente começou a sair do papel.

“Como naquela dramática manhã de 24 de agosto e como sempre em todos os meses nos últimos anos, vamos cumprir uma promessa: reconstruir Amatrice como era antes e ainda melhor do que antes. Houve problemas imensos, mas os guindastes e os canteiros de obras são o sinal mais importante de que o renascimento começou. Está acontecendo e Amatrice será tão e mais bonita do que antes”, garantiu o governador da região do Lazio, Nicola Zingaretti.

Giovanni Legnini, um dos comissários responsáveis pelo processo de reconstrução de Amatrice, declarou que pelo menos 485 canteiros de obras foram abertos no pequeno município, sendo 40 deles somente na parte do centro histórico.

“Este é o verdadeiro ano da reconstrução e eu digo objetivamente, sem qualquer tipo de triunfalismo. Já o tempo que levará vai depender do ritmo de apresentação dos projetos. Tem sido uma corrida de obstáculos nestes últimos dois anos”, disse o comissário.

Além de Amatrice, outras cidades italianas da região, como Accumoli e Arquata del Tronto, sofreram enormes danos em residências, prédios públicos, empresas, estradas e patrimônios culturais.

O tremor de Amatrice deu início a uma sequência sísmica na Itália Central que provocou 333 mortes entre agosto de 2016 e janeiro de 2017. Essa porção do país fica em uma região de intensa atividade sísmica, na junção das placas tectônicas africana e eurasiática, as quais se chocam constantemente.

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