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POLÍTICA: Eleições municipais e referendos na Itália tem baixa afluência. Palermo registra graves problemas

O dia das eleições municipais em mais de 970 cidades e de referendos na Itália teve uma baixa afluência dos eleitores por todo o país.

Segundo o boletim divulgado ao meio-dia (hora local) deste domingo (12) pelo Ministério do Interior, apenas 17,78% dos eleitores foram às para escolherem seus novos prefeitos e 6,45% votaram nos cinco referendos que, basicamente, questionam os cidadãos sobre mudanças no sistema judiciário.

No segundo relatório, publicado às 19h, o número subiu para 11,45% nos referendos e para 41,7% nas eleições municipais.

Para terem validade, os referendos precisarão atingir quórum mínimo de 50%. O principal deles é a revogação da lei que prevê a cassação e inelegibilidade automática para ocupantes de cargos eletivos e de governo que foram condenados por crimes dolosos de maneira definitiva.

Os outros questionam se a Justiça pode determinar a prisão preventiva de suspeitos com base no risco de repetição do mesmo delito pelo qual são investigados; se o magistrado pode passar do papel de juiz para promotor e vice-versa; se advogados e professores de Direito podem votar nos pareceres de conselhos judiciários sobre o trabalho da magistratura; e sobre a norma que obriga magistrados a obter pelo menos 25 assinaturas de colegas para se candidatar ao Conselho Superior da Magistratura, órgão de autogoverno do poder Judiciário.

Palermo

Depois de viver um sábado (11) de caos com a ausência de cerca de 100 presidentes de sessões eleitorais, o que atrasou a organização dos locais de voto, a cidade de Palermo, capital da Sicília, voltou a registrar problemas.

Cerca de 50 sessões não abriram no horário previsto, às 7h, por conta da falta de seus responsáveis. Diversos foram os eleitores que denunciaram que seus locais de voto não estavam operando.

“Em relação à situação determinada pela renúncia de parte dos sujeitos nomeados para desenvolver a função de presidente de sessão, enquanto estamos buscando aplicar as consequências desse comportamento irresponsável, a administração municipal está enviando os atos para a Procuradoria da República para cada ação de competência com o objetivo de acertamento de responsabilidades de natureza penal”, disse em nota a administração municipal.

Palermo é a maior das cidades que tem para prefeito neste domingo. O presidente da Itália, Sergio Mattarella, que votou em um colégio eleitoral de Palermo, conseguiu exercer seu direito sem problemas.

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