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Situação de imigrantes na Itália se complica. Ativistas protestam na cidade italiana de Ventimiglia


Chegaram à Europa mas continuam vivendo numa terra de ninguém. Desde janeiro, cerca de 20 mil imigrantes chegaram à ilha italiana de Lampedusa, vindos do norte de África. A situação continua se agravando.

A cidade de Ventimiglia, na fronteira entre a Itália e a França, foi palco de uma manifestação de imigrantes e de ativistas dos direitos humanos. “Atravessámos o mar, arriscámos a vida em pequenos barcos e quando chegamos a Itália não encontramos nada de nada!”, queixa-se um imigrante. “Não viemos roubar nada nem fazer nada de mal. Queremos segurança, queremos que a Europa nos receba”, lamenta-se outro imigrante.

A Itália diz que não pode ocupar sozinha de todos os imigrantes. Além de que a maioria dos que chegam a Lampedusa, vê a ilha como um ponto de passagem para outros países europeus, como a França, por exemplo. Mas quando os clandestinos cruzam a fronteira italo-francesa, deparam-se com controlos policiais que os reenviam de volta para Itália.

A ilha de Lampedusa não tem capacidade para receber tantas pessoas. A Amnistia Internacional acusa o governo italiano de não fornecer as condições necessárias para o acolhimento dos imigrantes.

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