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Sobe para 24 número de mortos em avalanche na Itália

Uma semana após a avalanche que destruiu o hotel Rigopiano, no centro da Itália, subiu para 24 o número de mortos na tragédia.   

Os bombeiros já recuperaram mais seis corpos, sendo quatro de mulher e dois de homem. Outras cinco pessoas ainda estão desaparecidas, duas escaparam do deslizamento porque estavam fora do hotel, e nove foram retiradas vivas dos escombros.   

Das 24 vítimas encontradas até aqui, 12 são mulheres, e 12, homens, incluindo o recepcionista Alessandro Riccetti, 33 anos, namorado da brasileira Isabella Paiva. "Um golpe duríssimo para a família, uma grande dor para toda a comunidade ternana, que perde um bom rapaz, um trabalhador", declarou Leopoldo Di Girolamo, prefeito de Terni, cidade natal de Riccetti.   

A avalanche atingiu o hotel na tarde de 18 de janeiro, após a série de terremotos que sacudira a região central da Itália na manhã daquele dia. A primeira chamada de socorro, feita por Giampiero Parete, que estava em seu carro na hora da tragédia, ocorreu às 17h08, no horário local, mas o resgate só chegou 11 horas depois.   

"Acredito que tenham sido feitos todos os esforços possíveis do ponto de vista humano, organizacional e técnico para procurar e salvar os desaparecidos", afirmou neste sábado o primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, durante um pronunciamento ao Senado.   

A Procuradoria de Pescara, província onde fica o Rigopiano, já abriu uma investigação para apurar eventuais responsabilidades no desastre. O inquérito descobriu que os dirigentes do hotel haviam enviado um email "urgente" às autoridades solicitando ajuda para evacuar os hóspedes por conta dos terremotos e do risco de avalanche.   

Já há diversos relatos de que todos os clientes tinham feito checkout e aguardavam apenas o envio de um caminhão limpa-neves para desobstruir a estrada. O hotel Rigopiano ficava na cidade de Farindola, na região de Abruzzo, e era um conhecido resort de montanha da cordilheira dos Apeninos.

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