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Oposição italiana se une para pressionar por salário mínimo

Partidos de oposição da Itália se uniram para apresentar um projeto de lei que estabelece um salário mínimo de nove euros por hora no país (cerca de R$ 47 pela cotação atual), ideia rechaçada pelo governo de Giorgia Meloni.

O projeto é assinado pelas legendas Movimento 5 Estrelas (M5S), Partido Democrático (PD), Ação, Europa Verde, Esquerda Italiana (SI) e Mais Europa, que deixaram de lado suas divergências para pressionar o governo em prol do salário mínimo.

O único partido de oposição que ficou de fora da iniciativa é o centrista Itália Viva (IV), do ex-premiê Matteo Renzi. “O tema do salário mínimo está ligado à questão da luta contra a pobreza”, disse o deputado do PD e ex ministro do Trabalho Andrea Orlando.

Já o ex-premiê Giuseppe Conte, líder do M5S, lembrou que Meloni ganha “30 vezes” o salário mínimo proposto e cobrou que ela não se esqueça dos “desfavorecidos”.

No fim do ano passado, a Câmara dos Deputados, de maioria governista, chegou a aprovar uma moção contra a introdução do salário mínimo e em defesa das negociações coletivas.

Atualmente, apenas seis dos 27 membros da União Europeia não têm salário mínimo estabelecido por lei, incluindo a Itália.

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