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Superiate volta à superfície na Itália 10 meses após naufrágio

O superiate Bayesian cujo naufrágio deixou sete mortos em 19 de agosto de 2024, foi devolvido parcialmente à superfície, graças a uma operação conduzida por guindastes na costa de Palermo, no sul da Itália.

O veleiro de luxo permaneceu os últimos 10 meses encalhado a 50 metros de profundidade e emergiu do mar após o corte de seu mastro de 72 metros de altura. De volta à superfície, o Bayesian foi colocado entre dois guindastes e deve ser alçado completamente ao nível do mar neste sábado (21), depois da retirada da água da embarcação.

A expectativa é de que os destroços cheguem ao porto de Termini Imerese, nos arredores de Palermo, em 23 de junho. O superiate foi atingido por um tornado enquanto estava estacionado na costa da Sicília em 19 de agosto do ano passado.

Sete pessoas morreram no naufrágio, incluindo os milionários britânicos Mike Lynch, empresário do ramo de tecnologia, e Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley International.

Lynch havia levado amigos e familiares para o Bayesian para celebrar o fim de um processo legal de 12 anos decorrente da venda bilionária de sua empresa de tecnologia para a HP.

Cerca de nove meses depois, em 9 de maio de 2025, um mergulhador holandês, Rob Cornelis Huijben, faleceu durante as operações para recuperar o veleiro.

O Ministério Público da Itália investiga três indivíduos pela tragédia: o comandante neozelandês James Cutfield, o oficial de máquinas Tim Parker Eaton e o marinheiro de plantão Matthew Griffith. Todos são suspeitos de homicídio múltiplo culposo e naufrágio culposo, ou seja, quando não há intenção de cometer o crime.

O fato de cinco corpos terem sido achados nas cabines de alojamento no casco do superiate indica que as pessoas a bordo não esperavam uma tempestade, uma vez que o protocolo determina que, nessas situações, os passageiros não devem ficar nos quartos.

Além disso, uma das hipóteses é de que o veleiro estava com as portas do casco abertas no momento do incidente, o que pode ter contribuído para a água invadir a embarcação.

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