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Superliga Europeia naufraga em menos de três dias

Não durou nem três dias o projeto de 12 dos clubes mais ricos da Europa de criar uma “superliga” fechada no continente para substituir a Champions League.

Após a desistência dos seis clubes ingleses signatários da iniciativa (Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham), a própria Superliga divulgou um comunicado dizendo que vai “reconsiderar os passos mais apropriados para reformular o projeto”.

A iniciativa causou um terremoto no mundo do futebol. Além do “big six” da Inglaterra, a Superliga Europeia incluiria os três clubes de maior torcida da Itália (Inter de Milão, Juventus e Milan) e da Espanha (Atlético de Madrid, Barcelona e Real Madrid).

O torneio teria partidas disputadas nos meios de semana e daria presença garantida para os clubes fundadores, cujo objetivo era assumir o controle do dinheiro distribuído no futebol europeu, rompendo com a Uefa, e turbinar arrecadações afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

No entanto, o projeto começou a naufragar. Pressionados pelo governo britânico e principalmente por seus torcedores, os seis clubes ingleses anunciaram sua desistência quase simultaneamente – as direções de Arsenal e Liverpool chegaram a pedir desculpas pela iniciativa.

Inter de Milão, Milan e Atlético de Madrid se desligaram do projeto. “As preocupações de torcedores em todo o mundo com relação ao projeto da Superliga foram fortes e claras, e nosso clube deve permanecer sensível e atento à opinião de quem ama esse esporte maravilhoso”, diz um comunicado do time rossonero.

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