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Gás deve aumentar menos do que previsto na Itália

O aumento nos preços nas contas de gás de outubro na Itália deve ser menor do que o previsto, com uma alta em média de 5% ao invés dos 70% estimados no início do mês passado, informou o presidente da Nomisma Energia, Davide Tabarelli, à agência Ansa.

A afirmação ocorre a dois dias da comunicação formal das tarifas para as famílias do mercado protegido, que representam cerca de 7,3 milhões de clientes domésticos em um total de 20,4 milhões de consumidores, para a Autoridade para Energia (Arera).

A partir desse mês, as atualizações tarifárias passarão a ser mensais e não mais trimestrais por conta da crise energética que atinge a Itália. “Se a atualização fosse feita com o velho mecanismo, no fim de setembro, teríamos um aumento de 200%”, acrescenta ainda Tabarelli.

“A Arera tomou a decisão certa, forçada pelo cataclisma que veio dos mercados e da exigência das autoridades de intervir. Foi ainda um golpe de sorte porque aconteceu que o novo mecanismo entrou em vigor justamente no mês que houve queda. Se a medida fosse atrasada em um trimestre, a partir de primeiro de janeiro do ano que vem, teríamos uma catástrofe”, pontuou o executivo.

Assim como outros países europeus, a Itália vem sofrendo com as oscilações dos preços do gás natural por conta dos impactos econômicos causados pela guerra da Rússia na Ucrânia.

Desde fevereiro, a União Europeia impõe duras sanções contra Moscou e o Kremlin, por sua vez, começou a reduzir e até a interromper o fornecimento do combustível fóssil aos europeus para pressionar pela retirada das punições.

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