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Itália expulsa homem que seria ligado a terrorista de Berlim

A Itália expulsou um cidadão tunisiano de 32 anos que teria ligações com seu conterrâneo Anis Amri, autor do atentado que matou 12 pessoas em um mercado de Natal em Berlim, na Alemanha, em 19 de dezembro de 2016.   

O imigrante não tinha residência fixa nem emprego na península e gravitava em torno da cidade litorânea de Falconara Marittima, na costa leste do país. Os serviços de segurança italianos apuraram que ele manteve contato com outro tunisiano, um membro do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) de quem Amri era próximo.   

No entanto, apesar de radicalizado, o imigrante expulso não integrava nenhuma célula terrorista na Itália ou qualquer grupo capaz de oferecer suporte logístico ao agressor de Berlim. Após o ataque na capital da Alemanha, o tunisiano deportado postou uma imagem da bandeira do EI no Facebook e frases em defesa da jihad, a guerra santa dos radicais islâmicos.   

As autoridades da península seguem à caça de possíveis comparsas de Amri, que foi morto durante um confronto com a Polícia nos arredores de Milão. O terrorista ficou quatro anos preso na Itália por roubo e, ao deixar a cadeia, em 2015, seguiu para a Alemanha, já que a Tunísia não havia respondido às solicitações de Roma para repatriá-lo.   

Apenas em 2017, o Ministério do Interior já expulsou três suspeitos de envolvimento com o extremismo religioso, elevando para 135 o número de deportações desde 1º de janeiro de 2015.  

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