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Brasil apoiará candidatura italiana ao Conselho de Segurança das Nações Unidas

Em visita a Brasília, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, disse que o Brasil apoiará a candidatura do país europeu a um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para o biênio 2017-18.

O anúncio foi feito após um encontro na capital federal entre o chanceler italiano e seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira. Roma relançou sua campanha por uma vaga no órgão em março passado, criando até um site para defender sua escolha como membro temporário.

A Itália já ocupou o posto em seis ocasiões, sendo que a última foi entre 2007 e 2008. Desde 2009, o país trabalha para retomar seu assento não permanente em 2017, mas a candidatura permaneceu esquecida durante vários anos. O governo italiano apresenta como credenciais o fato de ser o principal fornecedor de "capacetes azuis" (como são chamados os soldados das missões de paz da ONU) entre as nações ocidentais e o sétimo maior contribuinte para o orçamento do Conselho de Segurança. A eleição dos novos membros do órgão está marcada para junho do ano que vem.

Após a reunião com Gentiloni, Vieira afirmou que os dois iniciaram um "diálogo muito produtivo e frutífero sobre as relações bilaterais". "Foi um ano muito importante para as relações entre os nossos países. A presidente Dilma Rousseff encontrou na Itália o presidente da República [Sergio Mattarella] e o primeiro-ministro [Matteo Renzi] e visitou a Expo Milão, que foi um sucesso, inclusive para o pavilhão brasileiro", declarou o chanceler.

O Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 membros, sendo cinco permanentes e com poder de veto (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) e outros 10 rotativos e eleitos pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Atualmente, esses postos são ocupados por Angola, Chade, Chile, Espanha, Jordânia, Lituânia, Malásia, Nigéria, Nova Zelândia e Venezuela.

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