
O experiente treinador Claudio Ranieri recusou um convite para comandar a Itália e ampliou a incerteza no futuro da seleção tetracampeã mundial, que não disputa uma Copa desde 2014.
Ranieri havia sido convidado para substituir Luciano Spalletti, que deu adeus à Azzurra após a vitória por 2 a 0 sobre a Moldávia nas Eliminatórias europeias, mas preferiu manter os planos de aposentar as pranchetas e assumir o cargo de conselheiro sênior da Roma.
Em declaração à ANSA, Ranieri agradeceu ao presidente da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, e se disse “honrado” pelo convite.
“Mas refleti e decidi permanecer à disposição da Roma em meu novo encargo de modo total. Os Friedkin [donos do clube giallorosso] me deram pleno apoio para qualquer decisão que eu tomasse sobre a seleção, porém a decisão é somente minha”, explicou.
Ranieri, campeão inglês com o Leicester City em 2016, era o nome preferido de Gravina para substituir Spalletti e evitar um novo vexame nas Eliminatórias, e agora a imprensa esportiva italiana cogita treinadores como Stefano Pioli (Al-Nassr) e até Roberto Mancini, que recentemente revelou arrependimento por ter deixado a seleção em 2023.
A Itália disputou apenas duas rodadas das Eliminatórias, porém ficou em situação complicada após a derrota por 3 a 0 para a Noruega de Haaland em Oslo.
Os nórdicos lideram o grupo I com 12 pontos em quatro jogos, além de 11 gols de saldo, enquanto a Azzurra está em terceiro, com três pontos e saldo negativo de um gol – o primeiro de cada chave vai direto para a Copa, e o segundo disputa a repescagem, fantasma italiano nas últimas duas Eliminatórias.
A próxima partida da Azzurra será em 5 de setembro, contra a Estônia em casa.