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Trem direto entre Roma e Pompeia será mantido em 2024

O Grupo Ferrovie dello Stato anunciou que a ligação ferroviária em alta velocidade entre Roma e o sítio arqueológico de Pompeia, uma das principais atrações turísticas da Itália, será mantida em 2024, devido ao grande sucesso do serviço.

As viagens diretas entre Roma e Pompeia com trens Frecciarossa, sempre aos domingos, têm um trajeto com duração de 1h47 na ida e 2h15 na volta.

Já durante o percurso, os passageiros podem conhecer a história de Pompeia, antiga cidade romana devastada por uma erupção do vulcão Vesúvio no ano 79, por meio de vídeos exibidos em monitores nos trens.

O Frecciarossa parte de Roma Termini às 8h53 e chega em Pompeia às 10h40, com uma parada na estação central de Nápoles. Ao chegar no destino, o viajante precisa pegar um ônibus até o sítio arqueológico, já incluso no bilhete.

A viagem de volta, por sua vez, parte de Pompeia às 18h40, com chegada em Roma Termini às 20h55. A manutenção do serviço foi confirmado pela empresa ferroviária Trenitalia, que garantiu o funcionamento em todos os domingos do próximo ano, com viagens extraordinárias em feriados, como 1º de novembro e 8 de dezembro.

A ligação faz parte das iniciativas de valorização do patrimônio e da excelência italiana do Grupo FS e do governo italiano, que tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento do turismo cultural através da promoção da utilização do trem.

“A decisão do Grupo FS baseia-se nos importantes números do Frecciarossa Roma-Pompeia, nascido da colaboração com o Ministério da Cultura. Os dados testemunham o grande sucesso de uma iniciativa em que acreditamos desde o início”, declarou o ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano.

Ao todo, mais de 3 mil passageiros utilizaram o trem turístico, inaugurado em 16 de julho passado, somente no primeiro trimestre de funcionamento, com uma média de mais de 300 viajantes todos os domingos.

Antes disso, a viagem entre Roma e Pompeia era feita apenas em um trem Frecciarossa, de alta velocidade, até Nápoles, onde os passageiros precisavam descer e trocar de estação para pegar uma composição regional até o sítio arqueológico – uma opção que continua disponível.

Segundo Sangiuliano, o governo italiano planeja ampliar ainda mais o serviço no futuro, porque “Pompeia é única na história do mundo”, “é um lugar que representa a memória não só da nossa identidade, mas de toda a humanidade”.

“Hoje tornou-se também um modelo de gestão e conservação do patrimônio cultural, um exemplo de que nos orgulhamos”, concluiu o ministro italiano.

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