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Tribunal de Milão mantém pena perpétua de Battisti

Italiano queria comutar sentença para 20 anos de prisão

A Corte de Apelação de Milão rejeitou um pedido da defesa de Cesare Battisti para comutar sua pena de prisão perpétua em pouco mais de 20 anos de cadeia.

Battisti, que passou quase quatro décadas foragido, foi condenado por quatro homicídios cometidos nos anos 1970, quando ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).

Em sua passagem por França, México e Brasil, sempre alegou inocência, mas, após ser repatriado pela Itália, admitiu que foi o autor material de dois assassinatos e participou do planejamento dos outros dois.

A defesa de Battisti alegava que ele foi expulso pela Bolívia com base em um acordo de extradição firmado por Brasil e Itália em outubro de 2017, que previa transformar sua pena em 30 anos de prisão, máximo estabelecido pela legislação brasileira.

Além disso, seu advogado, Davide Steccanella, queria que fossem descontados o período que Battisti ficou detido em sua fuga e um indulto de três anos, o que levaria a pena a ser cumprida para 20 anos, sete meses e 24 dias de reclusão.

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