
A Justiça de Nova York, nos Estados Unidos, recusou duas acusações relacionadas a terrorismo contra Luigi Magione, ítalo-americano acusado de ter matado o CEO da seguradora de saúde UnitedHealthCare, Brian Thompson, no ano passado.
Apesar de o juiz Gregory Carro, do distrito de Manhattan, ter retirado as acusações sob a justificativa de que são “legalmente insuficientes”, o magistrado determinou que Mangione seguirá respondendo pelo crime de homicídio de segundo grau.
argumentaram que as acusações de terrorismo eram justificadas porque o jovem de 27 anos tinha como alvo um executivo “da maior seguradora de saúde dos EUA”. O Ministério Público de Manhattan, liderado por Alvin Bragg, acrescentou que o ato foi “um assassinato horrível, bem planejado e direcionado, projetado para provocar choque, atenção e intimidação”.
Mangione foi levado ao tribunal algemado e acorrentado, vestindo um uniforme de presidiário. O julgamento do ítalo-americano está previsto para começar em 1º de dezembro.
O crime ocorreu em 4 de dezembro de 2024, quando o poderoso executivo foi morto com tiros pelas costas diante de um hotel de luxo no coração da maior metrópole dos Estados Unidos.
Mangione foi preso em 9 de dezembro e é filho de uma família rica de Maryland, além de ter se formado na conceituada Universidade Estadual da Pensilvânia.