O responsável pela Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, estimou que serão necessários de sete a dez meses para retirar o cruzeiro Costa Concordia da frente da ilha italiana de Giglio, na Toscana. A embarcação bateu contra rochedos e adernou em 13 de janeiro.
A companhia holandesa Smit, que recuperou o submarino nuclear russo Kursk que foi a pique em agosto de 2000, é a encarregada de extrair o combustível do transatlântico e remover a embarcação do litoral.
Gabrielli explicou que levará dois meses para avaliar o que fazer com o cruzeiro, se será possível desmanchá-lo em frente à ilha de Giglio ou rebocá-lo inteiro para local mais seguro. Depois dessa análise, trabalha-se com a estimativa de sete a dez meses para a operação de retirada.
Sobre a movimentação do navio, que ficou evidente, Gabrielli explicou que é normal, principalmente por causa da força do vento e das ondas, mas que todos os movimentos estão sendo monitorados. Segundo ele, a prioridade até então era a de "salvar vidas", mas que agora se trata de "evitar uma emergência ambiental".