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União Europeia aplica sanções contra russos e chineses por ciberataques

Pela primeira vez, o Conselho Europeu anunciou sanções contra seis pessoas e três empresas russas e chinesas por realizarem ataques cibernéticos em países da União Europeia.

A decisão inédita divulgada refere-se a um ataque hacker contra a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), que tem sede nos Países Baixos, e às ações denominadas WannaCry, NotPetya e Operation Cloud Hopper, ocorridas nos últimos anos e que afetaram milhões de pessoas, empresas e instituições.

As sanções impostas incluem proibições de viagens e bloqueios de bens, bem como a proibição de acesso a fundos de terceiros que tenham alguma ligação com o bloco europeu.

O alto representante para a Política Exterior da UE, Josep Borrell, afirmou que o bloco “não vai mais tolerar” ações do tipo já que “ameaças cibernéticas estão aumentando e evoluindo, que afetam nossas sociedades”.

“A União Europeia e seus Estados-membros avisaram repetidamente sobre suas preocupações e denunciaram comportamentos maliciosos no ciberespaço. Tal comportamento é inaceitável, pois compromete a segurança e a estabilidade internacional. Nós fortemente promovemos um global, aberto, estável, pacífico e seguro ciberespaço onde os direitos humanos e as liberdades fundamentais e o estado de direito se aplica plenamente, apoiando a aceleração do desenvolvimento social, político e econômico”, ressaltou Borrell.

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