
O governo de Israel anunciou a aprovação final do controverso projeto para construir uma colônia que vai separar Jerusalém Oriental da Cisjordânia ocupada para “enterrar a ideia de um Estado palestino”.
A informação foi confirmada pelo ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, em entrevista coletiva sobre o plano de assentamentos na região E1 da Cisjordânia, que prevê a construção de 3.401 unidades habitacionais para colonos israelenses em Ma’ale Adumim.
O plano tem sido criticado pela comunidade internacional, que considera os assentamentos israelenses na Cisjordânia e a ocupação militar da região desde 1967 como ilegais.
Inclusive, a União Europeia apelou para Israel suspender o plano pois é uma “violação do direito internacional”.
“A decisão das autoridades israelenses de prosseguir com o plano de assentamento E1 enfraquece ainda mais a solução de dois Estados e constitui uma violação do direito internacional”, diz um comunicado do Serviço de Ação Externa da UE.
Bruxelas pediu ainda “para Israel abandonar esta decisão, reforçando suas profundas implicações e a necessidade de considerar medidas para proteger a viabilidade da solução de dois Estados”.