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União Europeia deu “passinho” à frente sobre refugiados, diz primeiro-ministro italiano Matteo Renzi

Logo depois de os ministros do Interior da União Europeia terem aprovado a redistribuição de 120 mil solicitantes de refúgio abrigados em Itália, Grécia e Hungria, o premier italiano, Matteo Renzi, afirmou que, com três meses de atraso, o bloco finalmente concordou com seu país.

Há tempos que Roma defende a necessidade de aliviar a situação das nações que servem como porta de entrada para imigrantes na UE, principalmente pela sua proximidade com os continentes africano ou asiático.

"A Europa deu um passinho para frente. A todos aqueles que diziam que o problema era só italiano, hoje a resposta me parece evidente: não é mais assim", declarou o primeiro-ministro, que participa nesta quarta de uma reunião extraordinária do Conselho Europeu para discutir a crise de refugiados. O objetivo do encontro é definir uma "política migratória europeia crível".

"Houve um primeiro passo histórico, genuíno e louvável, expressão da solidariedade europeia. Mas não pode ser o fim da história. Chegou a hora de novas ações corajosas por parte dos Estados e das instituições da UE", disse o presidente da Comissão Europeia – poder executivo do bloco -, Jean-Claude Juncker.

A redistribuição foi aprovada apesar da resistência de países do leste, com destaque para Romênia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria, que será uma das beneficiárias da medida. Nesta quarta, o governo eslovaco prometeu até entrar na justiça para não ser obrigada a receber solicitantes de refúgio.

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