
O relatório da agência Fides, do Vaticano, denuncia o assassinato de 17 missionários católicos no mundo em 2025.
As estatísticas revelam ainda que desde o ano 2000, mais de 625 desses religiosos morreram violentamente.
A distribuição por continente revela que a maior parte dos homicídios ocorreu na África, que registrou dez casos, sendo seis padres, dois seminaristas e dois catequistas. Os falecimentos ocorreram na Nigéria (5), em Burkina Faso (2), além de Serra Leoa, Quênia e Sudão, todos com um falecimento.
Na sequência, estão as Américas, com quatro óbitos violentos: duas freiras foram mortas no Haiti, um padre no México e um sacerdote de origem indígena foi assassinado nos Estados Unidos.
Na Ásia, dois missionários foram eliminados em Mianmar e nas Filipinas, enquanto na Europa, um sacerdote foi exterminado na Polônia.
De acordo com dados oficiais, entre 2000 e 2025, o número total de homicídios contra missionários católicos é de 626.
A esperança daqueles que morrem em missão “é repleta de imortalidade, porque seu testemunho permanece como profecia da vitória do bem sobre o mal”, diz a frase do papa Leão XIV escolhida para abrir o relatório da Fides deste ano.



