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Ministério Público italiano tenta reverter decisão sobre Henrique Pizzolato

O Ministério Público da Itália entrou com um recurso contra a decisão do Tribunal de Bolonha de não extraditar o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de cadeia por peculato e lavagem de dinheiro no processo do "mensalão". A informação é do jornal "O Estado de S. Paulo".

Segundo o diário, o MP italiano discorda do argumento de que as prisões brasileiras não oferecem segurança ao ex-banqueiro e da generalização das penitenciárias do país com base nos problemas de violência registrados em algumas delas, como a de Pedrinhas, no Maranhão.

A falta de estrutura do sistema prisional do Brasil foi o principal motivo apresentado pelo Tribunal para não extraditar Pizzolato, que agora vive em liberdade na Itália. O recurso deve ser apreciado pela Corte de Cassação de Roma, principal instância judiciária da nação europeia, mas apenas em meados do ano que vem.

O ex-diretor do BB foi encontrado no último mês de fevereiro na casa de um sobrinho, Fernando Grando, em Maranello, norte italiano. Pizzolato ficou preso desde então, sendo libertado apenas no dia 28 de outubro deste ano, após a decisão da Corte de Bolonha.

Ainda segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", Grando foi denunciado pela Justiça da Itália por suspeita de ter ajudado o tio a alugar uma casa no país usando documentos falsos. 

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