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Para primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, 2015 foi melhor do que a Itália esperava

Durante a tradicional coletiva de imprensa de final de ano, o premier italiano, Matteo Renzi, disse que 2015 foi melhor para a Itália do que o governo esperava. "O ano de 2015 foi melhor que o de 2014", disse o primeiro-ministro, acrescentando que "ultrapassou nossas previsões". "Foi um bom ano, enfrentamos alguns dos nossos maiores desafios com resultado positivo", afirmou.

Ele destacou que o crescimento da Itália não está mais estagnado. "Eles costumavam dizer que a Itália estava em estado permanente de estagnação. Mas, se olharmos os dados, podemos ver o sinal positivo voltando a crescer".

Segundo previsões, o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália deve crescer ao menos 0,8% neste ano, o que ultrapassa as expectativas iniciais.

Para Renzi, os índices de desemprego "continuam muito altos", no entanto, apesar de terem caído 11,5% no último ano.

Ainda segundo ele, "se 2015 foi o ano das reformas, 2016 vai ser o ano dos valores", uma vez que sua reforma de orçamento "colocou o dinheiro nas escolas, universidade, cultura e serviços aos cidadãos". Reformas – O premier explicou que planeja convocar um referendo sobre a reforma constitucional, uma de suas bandeiras, em outubro de 2016. A mudança legislativa precisa antes ser aprovada pelo Parlamento, no entanto.

Ainda segundo ele, a reforma eleitoral promovida por seus aliados neste ano, conhecida como "Italicum", é uma "obra prima parlamentar". A medida, que entrará em vigor a partir de julho de 2016, vai impor uma série de mudanças no sistema eleitoral vigente na nação. A principal delas é a concessão de um "prêmio de maioria" ao partido ou coalizão que obtiver 40% dos votos em um pleito.

Se ninguém conseguir alcançar esse patamar, será feito um segundo turno entre os dois grupos mais votados para definir quem terá direito ao bônus. Crise Imigratória – Renzi disse que a Itália não pode receber sozinha todos os imigrantes e refugiados que chegam do norte da África e do Oriente Médio e que a Europa precisa criar uma política unificada para tratar da questão. A Itália continua a ser um dos países da Europa que mais recebem imigrantes. O Canal da Sicília é considerado, por muitas organizações internacionais, como a rota marítima "mais mortal do mundo".

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