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Vice-premiê reafirma compromisso da Itália no Oriente Médio

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da da Itália, Antonio Tajani reafirmou o compromisso de seu país com a estabilidade no Oriente Médio e a reconstrução da Faixa de Gaza.

A declaração foi dada à margem da reunião ministerial do G7 – grupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – realizada em Niagara-on-the-Lake, no Canadá.

O compromisso da Itália no Oriente Médio será importante. Veremos que tipo de envolvimento será: pode envolver o treinamento da polícia palestina ou uma contribuição significativa para a administração civil”, afirmou Tajani, ressaltando que “a Itália certamente será construtiva”, sobretudo por estar à frente da organização da “conferência do Cairo”.

O chanceler destacou ainda que o governo da primeira-ministra Giorgia Meloni já decidiu investir 60 milhões de euros na reconstrução de Gaza, dos quais 5 milhões foram liberados há alguns meses. “Consultaremos todas as partes interessadas, inclusive as muçulmanas”, acrescentou.

Em relação ao conflito entre Israel e o Hamas, Tajani enfatizou a necessidade de consolidar a trégua e facilitar o envio de ajuda humanitária.

“Precisamos garantir que a trégua em Gaza seja consolidada e que toda a ajuda e suprimentos alimentares cheguem à população”, disse, ressaltando o papel ativo da diplomacia italiana na região.

Segundo ele, o enviado especial da Itália “esteve na Jordânia, em Ramallah, em Israel e no Egito, e em breve viajará aos Estados Unidos para assegurar que a Itália exerça um papel de liderança na fase de reconstrução e no processo de paz”.

Tajani também defendeu uma resposta coordenada do G7 diante de outros desafios globais, como a guerra russa na Ucrânia e a dependência econômica em relação à China.

Para ele, a Rússia “não está vencendo a guerra, está fazendo propaganda”. “Há três anos dizem que estão vencendo, mas ainda não conseguiram vencê-la. Precisamos continuar trabalhando por um cessar-fogo e obrigar Putin a cair em si”.

Por fim, o chanceler abordou as tensões comerciais com Pequim, ressaltando a importância de uma estratégia conjunta do G7. “Não podemos permitir que a China dite o preço das matérias-primas; nossa competitividade depende disso”, declarou. 

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