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Terremotos consecutivos fizeram turismo na Itália perder 170 milhões de euros

Além de 333 mortes e 23 bilhões de euros em danos, a série de terremotos no centro da Itália, iniciada no dia 24 de agosto de 2016, provocou uma queda de quase 170 milhões de euros no setor de turismo das regiões atingidas.   

A estimativa é da Câmara de Comércio de Monza e Brianza, que diz que o estado mais afetado foi a Úmbria, com perdas de 80 milhões de euros em seus restaurantes, hotéis e outras empresas turísticas. Em seguida, aparecem Marche (57 milhões), Abruzzo (16,7 milhões) e Lazio (15 milhões).   

Além disso, o relatório aponta que o setor sofreu uma redução de 8 mil postos de trabalho nessas quatro regiões desde o primeiro terremoto, que devastou a cidade de Amatrice, no Lazio, e deixou 299 mortos.   

Em seu levantamento, a Câmara de Comércio usou dados do Instituto Nacional de Estatística (Istat) e do Banco da Itália, o banco central do país. “É preciso retomar as atividades econômicas para recuperar uma esperança que ainda hoje parece um fantasma”, disse Renato Mattioni, secretário-geral da entidade de Monza e Brianza, província que fica no norte da península.   

Muitas das cidades atingidas pelos terremotos no centro da Itália sobrevivem do agroturismo e da produção de símbolos da culinária do país, como o presunto cru e as lentilhas de Norcia e o queijo pecorino de Amatrice, berço do molho à matriciana.  

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