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Acadêmicas italianas organizam boicote contra Berlusconi

Um grupo de quatro acadêmicas italianas está organizando um boicote ao primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e acusa o premiê de "comportamento sexista".

 

As quatro professoras de psicologia social pediram que as primeiras-damas dos líderes do G8, que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia, não compareçam à próxima cúpula do grupo, agendada para o dia 8 de julho, na Itália.

 

O protesto organizado pelo grupo já conseguiu a assinatura de mais de 6 mil pessoas.

 

Segundo as organizadoras, elas são contrárias ao "comportamento e discurso sexistas" de Berlusconi, que "ameaçam a dignidade das mulheres na esfera pública".

 

De acordo com o correspondente da BBC em Roma, Duncan Kennedy, uma das professoras insiste que o protesto não tem motivação política.

 

Recentemente, o primeiro-ministro acusou a oposição e alguns representantes da imprensa de organizarem uma campanha de difamação contra ele.

 

Berlusconi enfrenta acusações de diversas mulheres que afirmam terem recebido dinheiro do premiê para ir a festas nas residências do político na Sardenha e em Roma.

 

Uma delas afirma que dormiu com o primeiro-ministro. Ele rejeita as alegações de pagar por sexo, afirmando que a atitude "negaria o prazer da conquista".

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