Em uma audiência no Senado italiano, o ministro da Economia Pier Carlo Padoan garantiu que a redução do imposto de renda para cidadãos que ganham menos de 1,5 mil euros (R$ 4,5 mil) por mês será permanente. A medida vem sendo uma das principais bandeiras do premier Matteo Renzi desde o começo do seu governo, em fevereiro deste ano.
"Para o crescimento não existem atalhos, e a Itália terá três pilares: mais abertura de mercado, reformas estruturais e mais investimentos para o crescimento", explicou Padoan. Além disso, o ministro declarou que a alta taxa de desemprego no país, atualmente em 12,6%, não é um problema apenas italiano, mas de toda a Europa, e que a luta contra a desocupação deve ser uma prioridade da União Europeia, cujo novo ciclo parlamentar teve início há poucos dias.
O corte no imposto de renda proposto por Renzi vai custar cerca de 10 bilhões de euros (R$ 30 bilhões) por ano aos cofres públicos. Segundo o primeiro-ministro, essa medida vai dar um alívio de 80 euros (R$ 240) por mês ao bolso das pessoas beneficiadas.