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Italiano Raffaele Sollecito, ex de Amanda Knox diz estar vivendo “um inferno”

"Estou vivendo um inferno que não desejo a ninguém, sendo acusado sem nenhuma prova". Com essas palavras o italiano Raffaele Sollecito, condenado recentemente a 25 anos de prisão pelo assassinato da estudante britânica Meredith Kercher, descreveu à ANSA o seu estado de ânimo nos últimos dias. Assim como sua ex-namorada, a norte-americana Amanda Knox, sentenciada a 28 anos e seis meses de cadeia pelo mesmo crime, o engenheiro faz questão de reafirmar sua inocência no caso, que vem atraindo a atenção do mundo desde 2007.

"Gostaria que os outros entendessem o que eu estou passando. Nunca poderia imaginar algo do tipo. Fomos condenados sem evidências, por uma teoria sem fundamento", acrescentou. Coincidência ou não, Sollecito resolveu se manifestar um dia depois de Knox publicar em sua conta no Twitter uma foto em que ela aparece segurando um cartaz com a frase "somos inocentes", escrita em italiano.

Ocorrido na cidade de Perúgia, na Itália, em novembro de 2007, o homicídio logo chamou a atenção da mídia pelas circunstâncias que o envolviam. Ao lado do marfinense Rudy Guede, condenado definitivamente a 16 anos de prisão, o ex-casal foi acusado de matar Kercher em meio a discussões sobre a limpeza da casa e jogos sexuais que fugiram do controle. A britânica dividia uma residência com a norte-americana e o africano.

Knox e Sollecito chegaram a ser sentenciado e ficaram encarcerados por quatro anos, mas em 2011 foram absolvidos após ser constatado que houve uma série de falhas na perícia. No ano passado, uma decisão da Suprema Corte italiana determinou a reabertura do processo, que culminou com a nova condenação. Os dois ainda têm direito de recorrer.

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