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Protestos levam centenas de italianos às ruas de Taranto

"Nós não estamos propensos a morrer de câncer (em italiano 'Non siamo inClini a morire di cancro', em um trocadilho com o nome do ministro do Meio Ambiente Corrado Clini), "Nós queremos viver", "Taranto livre" e "Não somos marionetes" foram alguns dos slogans exibidos na manifestação pública de hoje na praça Maria Imaculada de Taranto.

O protesto foi convocado por comitês e associações de cidadãos distante do local da reunião entre os ministros Corrado Clini (do Meio Ambiente) e Corrado Passera (Desenvolvimento Econômico) na sede da prefeitura, seguindo proibição divulgada nesta última semana.

A área ao redor do prédio de governo foi isolada e fechada.

Os manifestantes fizeram um minuto de silêncio para as vítimas da siderúrgica Ilva e as mortes causadas pela poluição. No evento pacífico, organizado por todos os cidadãos que concordam com a decisão da justiça de fechar a empresa, o clima é mais festeiro do que tenso, ao ritmo de 'Nun te reggae più' de Rino Gaetano, com aplausos à juízaPatrizia Todisco e às vítimas da Ilva e slogans como "Taranto livre".

Na reunião na sede da Prefeitura de Taranto sobre o assunto Ilva, além dos ministros Clini e Passera participaram, entre outros, o presidente regional Nichi Vendola e o presidente da província de Taranto, Gianni Florido. Houve encontros com autoridades locais e representantes dos sindicatos e da igreja.

O foco foi o futuro da Ilva e do saneamento ambiental da cidade. Isso porque, em fins de julho, seis setores da maior siderúrgica da Europa, estão sob sequestro por desastre ambiental doloso. Treze políticos e funcionários da empresa são investigados por corrupção. 

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