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Itália precisa de ajuste fiscal “amplo e duradouro”, diz OCDE

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou que a Itália precisa de um ajuste fiscal “amplo e duradouro” para colocar a dívida pública em uma trajetória de queda e respeitar as novas regras orçamentárias da União Europeia.

Em seu relatório de primavera, a OCDE prevê que o produto interno bruto (PIB) italiano crescerá 0,7% em 2024 e 1,2% em 2025, projeção menor que a do governo para este ano (1%), mas em linha com Roma para o próximo (1,2%).

“Um ajuste fiscal amplo e duradouro por diversos anos será necessário para enfrentar futuras tensões nos gastos, ao mesmo tempo em que coloca a dívida em uma trajetória mais prudente e respeitando as novas regras orçamentárias da União Europeia”, disse a organização.

A Itália encerrou 2023 com o maior déficit fiscal da União Europeia, em 7,4% do PIB, enquanto a dívida fechou o ano em 137,3% do produto interno bruto.

O novo Pacto de Estabilidade europeu limita o déficit e a dívida de cada Estado-membro a 3% e 60% do PIB, respectivamente, mas cria a possibilidade de os países apresentarem planos de reformas de quatro anos de duração, prorrogáveis por mais três, para garantir que seus orçamentos se enquadrem nos parâmetros de Bruxelas.

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