Notícias

Imigrantes ilegais estão chegando na Itália por via aérea

O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, falou no aeroporto de Malpensa, em Varese, sobre as medidas que podem impedir a imigração ilegal na Itália nos aeroportos internacionais.

Para Maroni, o aeroporto internacional de Malpensa, próximo de Milão, é a nova Lampedusa -a ilha da Sicília que recebia grande quantidade de imigrantes ilegais vindo da Líbia-, já que a ilha "há um ano saiu da rota dos clandestinos" devido aos acordos realizados com o governo líbio.

Segundo uma pesquisa realizada pela Sea, a empresa que administra os desembarques nos aeroportos de Milão, Linate e Malpensa, mostra que o fechamento das rotas marítimas em direção a Itália alterou os fluxos migratórios clandestinos para outros pontos de acesso, sendo assim, é importante que sejam criadas medidas para impedir a entrada de imigrantes ilegais também pelos aeroportos internacionais.

Os aeroportos europeus, não só os da Itália, mas também o Charles de Gaulle de Paris, o Heathrow de Londres, Aeroporto Internacional de Frankfurt na Alemanha, e o de Amsterdã na Holanda, "são os principais pontos da imigração clandestina por via aérea" na Europa, aponta a pesquisa.

Este tipo de imigração é um negócio muito lucrativo para as organizações criminosas internacionais, calcula-se que o preço para uma 'fuga aérea' de um país em guerra custa por volta de 15 mil euros.

Neste sentido, a pesquisa revela que "o papel dos aeroportos europeus e dos seus sistemas de controle e segurança se torna cada vez mais crucial" na análise dos documentos e no recolhimento de informações.

Maroni enfatizou seu interesse em divulgar junto aos seus colegas europeus o método da pesquisa realizada pela Sea, para os países que assinaram o acordo de Schengen, que rege uma convenção política sobre a livre circulação de pessoas na Europa.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios