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Grupo Estado Islâmico promete conquistar Roma, destruir cruzes e escravizar mulheres

Em uma mensagem, membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controla áreas no Iraque e na Síria, prometeram tomar Roma e escravizar suas mulheres.

"Conquistaremos a sua Roma, despedaçaremos as cruzes e faremos escravas as suas mulheres, com a permissão de Alá", diz um trecho da gravação, que está em árabe e foi traduzida para diversos idiomas pelo porta-voz dos extremistas, Abu Mohammad al Adnani.

Ele já havia lançado um apelo aos terroristas para assassinarem todos os ateus e avançarem contra civis. "Matem os ateus de qualquer forma e ataquem os civis", afirma a última frase de um áudio de 42 minutos. As novas ameaças do grupo são direcionadas a todos os países que apoiam as operações militares de Estados Unidos e França no Iraque.

"Se puderam matar um ateu norte-americano ou europeu, sobretudo um francês imundo, ou um australiano ou um canadense, o matem de qualquer forma possível e imaginável", declarou o porta-voz do EI. Em outro trecho, Al Adnani incita a violência contra o presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi, a quem ele chama de "novo faraó". "Encham as ruas de explosivos, ataquem as suas bases e as suas casas. Cortem as suas cabeças. O Estado Islâmico abençoa os ataques contra os guardas dos judeus, os soldados de Sisi, o novo faraó do Egito", diz a gravação.

Por sua vez, o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, afirmou que o país "não tem medo".

Ataque químico

Cerca de 300 soldados iraquianos foram mortos pelos extremistas do Estado Islâmico em um ataque químico com gás cloro. A denúncia foi feita nesta segunda-feira por um grupo de deputados locais. Segundo os políticos, as mortes ocorreram na localidade de Saqlawiya. "Muitos soldados morreram por asfixia", disse o parlamentar Ali al Bedairy.

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