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Ministro indiano diz que fuzileiros navais italianos não arriscariam a pena de morte

O ministro das Relações Exteriores indiano, Salman Khurshid, declarou que os dois fuzileiros navais italianos, acusados de ter assassinado dois pescadores indianos, não arriscariam a pena de morte no processo que está acontecendo na Índia.

Segundo o chanceler indiano, que conversou com jornalistas italianos durante uma visita oficial em Moscou, o processo contra os fuzileiros Massimiliano Latorre e Salvatore Girone poderia durar cerca de dois ou três meses.

"Eu acho que não vai ser difícil para o tribunal decidir. Os fatos são muito claros, só exigem uma apresentação formal. Infelizmente, o fato aconteceu e não podemos eliminá-lo, mas será o tribunal a decidir se foi ou não um acidente. Na lei indiana existe uma atenuante fundamental que é a boa fé. Se uma pessoa age de boa-fé, não há culpabilidade criminal", declarou Khurshid, alegando esperar que o novo ministro das Relações Exteriores da Itália, Emma Bonino, "seja informada rapidamente e de forma adequada sobre o caso e possa agir da forma correta para seguir em diante".

"Vamos trabalhar para encontrar uma solução justa e rápida para os fuzileiros navais que lhes permita voltar rapidamente", declarou o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, em seu discurso inaugural para o voto de confiança na Câmara dos Deputados.

O ministro da Defesa, Mario Mauro, viajará nos próximos dias para Nova Délhi para encontrar os dois fuzileiros navais. Em uma nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que espera que as investigações sobre o caso dos dois fuzileiros navais terminem rapidamente.

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