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Exame nega que africano em Roma esteja com ebola

A lista de pessoas colocadas "sob controle estrito" por terem feito contato com o "paciente zero" que morreu em Dallas por ebola chega a "dezenas", entre elas muitos médicos e paramédicos norte-americanos, informou uma fonte à emissora CNN.

Suspeito em Roma

Um cidadão africano deu entrada em um hospital de Roma com sintomas do vírus ebola, provocando tensão na capital do país. Após realizar exames no hospital Policlínico Umberto I, porém, foi excluída a chance de contaminação.

De origem somali, o homem mora na Itália há dois anos. Ele se sentiu mal enquanto estava no escritório de imigração de Roma para renovar seu visto de proteção internacional. "Escorria sangue de seu nariz e suas condições físicas pioraram em poucos minutos", disseram fontes locais. Mas informações do hospital afirmam que pode haver várias causas para o mal-estar do africano, entre elas uma crise de epilepsia.

Apesar das incertezas, as autoridades de Roma adotaram as medidas necessárias em casos de suspeita de ebola.

"Precisa-se de um plano de vigilância sanitária aos que trabalham em contato com imigrantes. Os funcionários têm medo", disse o secretário-geral do sindicato de policiais italiano, Flavio Tuzi.

Em todo o mundo, há temor de que a epidemia de ebola se espalhe, principalmente após registros de contágios na Europa e nos Estados Unidos.

Uma enfermeira do Texas se tornou a primeira pessoa a contrair o vírus dentro dos EUA. Ela teve contado com o liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu na última quarta-feira. Ele tinha contraído o vírus em seu país de origem e o diagnóstico confirmado no dia 30 de setembro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a epidemia está registrando uma forte aceleração na Serra Leoa, com um total de 2.950 casos diagnosticados até o dia 8 de outubro e "centenas de novas infecções toda semana".

Serra Leoa é um dos países mais afetados pelo vírus, assim como Libéria, Nigéria e Guiné.

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