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Cientista italiana e Prêmio Nobel de Medicina, Rita Levi Montalcini completa 101 anos

Em ocasião do 101º aniversário da cientista italiana e Prêmio Nobel de Medicina, Rita Levi Montalcini, o presidente da Itália, Giorgio Napolitano e outros políticos expressaram suas felicitações.

Em um comunicado divulgado pelo Quirinale, sede da presidência italiana, Napolitano expressou, em nome de todos os italianos, as suas felicitações mais fervorosas "para uma mulher exemplar, personalidade iminente, pelo seu compromisso sempre intenso, rigoroso e exemplar pela ciência, pelas instituições e pelo país".

Rita Levi Montalicini, que nasceu em 22 de abril de 1909 em Turim, norte da Itália, com uma irmã gêmea, Paula (pintora falecida em 2000), recebeu o Premio Nobel de Medicina em 1986, e foi designada senadora vitalícia em 2001, além de receber inúmeros prêmios de reconhecimento por suas pesquisas.

O presidente do Senado italiano, Renato Schifani também desejou felicidades a Senadora e disse que espera seu retorno, o quanto antes.

"Espero que possa voltar logo para as cadeiras da Sala do Palazzo Madama [sede do Senado em Roma] para trazer sua contribuição de lucidez intelectual inesgotável e a sua extraordinária bagagem de experiência e conhecimento, recursos únicos para a vida cientifica e política do país", afirmou o senador.

Também o presidente da Câmara dos Deputados, Ginafranco Fini, enviou uma mensagem na qual agradece a dedicação de Montalcini à ciência e a pesquisa.

"Gentil Senadora, desejo as mais fervorosas felicitações, minhas e de toda a Câmara dos Deputados, pelo seu aniversario, expressando o mais sincero apreço pela sua extraordinária contribuição oferecida à ciência e a pesquisa e pelo seu compromisso nas Instituições e na sociedade", expressou Fini.

A médica neurologista comemora seu 101º aniversário, "em tranqüilidade" se recuperando, em sua casa de Roma, da operação pela qual foi submetida em 25 de fevereiro deste ano, após quebrar o fêmur numa queda.

A Prêmio Nobel disse em uma entrevista para a revista Mensaggero que espera "voltar logo" para seus laboratórios onde pretende "continuar a pesquisa sobre o cérebro, que é a meu ver, é a nova fronteira".

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